Os poemas de cada signo

Poemas são uma das formas mais belas de literatura. Eles conseguem deixar a situação mais banal algo muito belo e sublime. Pois os signos do zodíaco também foram inspiração para alguns belos poemas. Por meio das características mais intensas de cada um dos signos, alguns poetas transformaram em poema a essência de cada um deles. Confira:

Áries 

O poema de Marina Mara exemplifica muito bem como é lidar com um ariano. Sempre imediatista e dono da verdade, não consegue deixar nada pra depois e a falta de paciência também é seu forte. 

“Aconselhar um ariano 

é jogar seu tempo fora 

Ele prefere desafios 

pois seu tempo é agora”

Touro 

Taurinos são fiéis, confiáveis e muito dedicados. Gostam do prazer e de muito conforto. Não medem esforços para conseguir o que querem, em seu ritmo lutam devagar e sempre. O poema de Sirlei Passolongo mostra essa forma de ser do taurino: 

“Ah! Esses taurinos elegantes 

Ao surgirem em nossa vida 

Um amor de fé nos garante 

Acreditam em si mesmos 

Força e talentos únicos 

São seres especiais 

Buscam seus sonhos 

Mais ousados 

Para eles limites existem 

Para serem superados… 

Mas temem o desconhecido 

Amam o seu cantinho 

E se nele você vier 

O receberá com muito carinho”

Gêmeos 

Vinicius de Moraes escreveu poemas para cada um dos signos do zodíaco, mais precisamente dedicados para a mulher. Mas no caso de Gêmeos é totalmente certeiro para os dois gêneros. Inconstantes, falantes e sempre ativos. 

“A mulher de Gêmeos 

Não sabe o que quer 

Mas tirante isso 

É boa mulher

A mulher de Gêmeos 

Não sabe o que diz 

Mas tirante isso 

Faz o homem feliz

A mulher de Gêmeos 

Não sabe o que faz 

Mas por isso mesmo 

É boa demais”

Câncer 

João Doederlein conseguiu traduzir em poucas palavras a essência de um canceriano: sentimental, dramático e muito apegado. Confira: 

“É o excesso em um ser. É ter espaço no peito pra dois corações. É rio que segue o fluxo, trilha pela qual escorre a lágrima. É planejar viagens e mirabolar futuros logo depois do primeiro beijo. Filha do mundo. É por debaixo das próprias asas quem a gente ama. É ser lenha na fogueira emocional da vida”

Leão 

João Doederlein em seu poema deixou os leoninos totalmente expostos, viraram o centro das atenções, como tantos gostam. Intensos e independentes. 

“É possuir um espírito em expansão. É ser em excesso. É muitas vezes ser visto como vilão. É ter coração de ouro, forjado no próprio fogo da paixão. É saber que às vezes orgulho não é pecado. É rugir mais alto do que a própria dor. É querer tudo pelo medo de ser nada, e mesmo assim estar disposto a entregar tudo pela pessoa amada. É quem coloca a mão no fogo por amor”

Virgem 

Analítico, detalhista e extremamente organizado, este é o virginiano.

Uma coisa fora do lugar o desestrutura por inteiro e é essa essência que João Doederlein traduziu em palavras: 

“Sabe que a essência da ordem é o próprio caos. Ou seja, alma que bem organiza as coisas um dia já foi bagunça por inteiro. É saber dar valor para o próprio conforto e entender que nem tudo precisa mudar. É meditar com o próprio coração, é a paz na própria inquietude. É artista que pinta a vida em detalhes, mas sabe que nem só de detalhes se faz a vida”

Libra 

O poema de Sirlei Passolongo mostra qual é a essência dos librianos: sempre em busca da harmonia e da justiça. Amantes do bom gosto e um tanto indecisos. 

“Ah! Librianos são pura harmonia 

Justos por excelência 

Com muito cuidado 

Avaliam 

Encantadores por natureza 

Elegantes e delicados 

Jamais se ouve o grito 

De um libriano 

E quando falam 

São pacifistas 

Ah! Esses librianos 

São românticos sonhadores 

Que correm atrás do seu amor 

E quando conquistam 

Dão a ele o merecido valor. 

Tenha um libriano por perto 

e verá o que é um ser humano 

de grande afeto”

Escorpião 

Escorpianos são intensos e muito sentimentais, mas são daqueles que não podem jamais ter a confiança traída, pois a vingança não tarda a vir. No poema de Marina Mara, isso fica bem claro: 

“A infidelidade para Escorpião 

é descumprir as ordens que vêm do coração”

Sagitário 

Sirlei Passolongo traduziu em palavras a alma de todo sagitariano típico: meio confuso, muito feliz e totalmente amigável! 

“Sagitariano é assim 

Um desastrado apaixonado 

De coração doce 

Mas grito forte 

De alma sincera 

Mas é uma fera 

se lhe provocam 

Ama de verdade 

Até um novo amor surgir 

Se entrega sem regras 

Para o amigo fazer sorrir 

No seu coração a mágoa 

Não faz casa… Briga fácil 

Perdoa mais fácil ainda 

Às vezes, ele é insano 

Outras vezes, todo zen 

Tenha um sagitariano por perto 

E verás a alegria que a vida tem"

Capricórnio 

Mais um poema de João Doederlein traduzindo tão bem a alma dos nativos, desta vez o de Capricórnio. Frio e sério à primeira vista, ele pode se tornar um amante confiável e terno quando cria intimidade. A responsabilidade é sua principal característica. 

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“É a teimosia em forma de resistência. É a força em forma de segurança. É um coração banhado em paciência. É entender que finais existem e nem sempre são felizes. É saber que novos começos sempre existirão, basta dar o passo certo em sua direção. Frieza é técnica de combate. Carregam no peito uma fornalha prestes a queimar de amor e lealdade. Dificuldade é combustível. Sonho é objetivo”

Aquário 

Aquarianos são livres, precisam ser assim para serem felizes. Gostam de conhecer o mundo e experimentar o máximo de coisas que conseguirem. Inconstantes, vivem em busca do novo. O poema de Marina Mara mostra isso de forma certeira: 

“As raízes de Aquário são suas asas”

Peixes 

Piscianos são sensíveis ao extremo e desligados do mundo. Vivem uma realidade que criam para si e não se importam com mais nada. João Doederlein explica muito bem como é a essência do pisciano em seu poema: 

“É transbordar de tudo, da realidade e das pessoas. De si mesmo. É sentir o mundo. É ter uma alma tão presente que dói o corpo. É saber exatamente quando se isolar em busca de calmaria. É saber que ‘perdido’ também é uma direção. É ter os pés num rio, a cabeça no céu e o coração nadando por aí (não me pergunte onde)”

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