Como não ser esponja emocional

Empatia pode ser considerada a palavra do século. Colocar-se no lugar do outro e poder imaginar seus sentimentos não é habilidade para qualquer pessoa. Há uma porcentagem de esforço, na qual há a tentativa de se tornar um ser humano melhor tentando decifrar o que o outro sente e ajudá-lo no que for necessário, mas grande parte dessa sensibilidade é determinada pela sua própria personalidade.

Ter essa característica chama atenção até de empresas, que buscam em seu time de colaboradores mais humanização. Entretanto, como todo excesso é perigoso, a empatia em grande escala pode trazer sérios problemas para quem exagera na dose. Há um nome para quem se identifica com tal atributo, que é esponja emocional.

O que é ser esponja emocional?

Mulher branca sentada na areia da praia.

Se você sente que capta facilmente emoções alheias de uma forma muito intensa, tem grandes chances de ser uma esponja emocional. A analogia com a esponja vem do absorver, já que o objeto retém para si líquidos. Assim como o utensílio, pessoas que têm essa característica dispõem de uma empatia fora do normal, que as faz internalizar sobre si os sentimentos dos outros, não importando se são positivos ou negativos.

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Além disso, conseguem identificar facilmente a emoção de alguém. São como se tivessem um detector e, só de se aproximarem, sentem e reconhecem as energias que emanam desse ser. Não precisa ter nem grande intimidade: com poucas palavras, já são capazes de perceber o que está acontecendo internamente.

Com o tempo, essa capacidade acaba se tornando desgastante e exaustiva. Imagine estocar vários tipos de sentimentos dentro de si e não os extravasar? Esse é um ato que pode custar a sua estabilidade emocional, trazendo casos de: estresse, ansiedade e angústia.

Veja outros sinais de quem é esponja emocional:

Homem branco de cabeça baixa.

- Forte emoção e preocupação com as situações do cotidiano.

- Instabilidade no humor.

- Intuição e sensibilidade aflorada.

- Busca e retenção de opinião alheia.

- Responsabilização por emoções que não lhe pertence.

- Atração de pessoas com problemas e energias negativas.

- Forte generosidade e bondade.

- Observador e considerado bom ouvinte.

Como não ser uma esponja emocional?

Mulher branca dentro de uma banheira.

A dica mais valiosa para deixar de ser uma esponja emocional é procurar um profissional da área da Psicologia. Fazer terapia, entender seus pontos fortes e fracos, além de compreender seus sentimentos e tudo que há dentro de você é o primeiro passo para a mudança acontecer.

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Além disso, você pode minimizar os efeitos dessa “habilidade” com algumas atitudes. Entre elas, estão:

- Afastar-se de pessoas que não te fazem bem e que você sinta que são capazes de mudar seu humor de forma negativa.

- Evitar falar com pessoas que tenham ou só falem de seus problemas. A bondade faz parte de você, e, sempre que aparecerem casos complicados, vai querer ajudar. Com isso, você não se afastará de problemas, o que refletirá em sua saúde como um todo.

- Tente filtrar os sentimentos, ou seja, escolha o que você realmente quer guardar dentro de si. É um exercício difícil, mas que, se implantado e treinado, revela grandes resultados.

- Ajude sem se envolver. É complicado quando percebemos que alguém de quem gostamos está prejudicando a nossa saúde. Mas é essencial que você imponha os devidos limites. Ajude, mas não mergulhe a fundo no problema, tampouco haja como se o problema fosse seu. Cada pessoa tem suas batalhas, e muitas delas precisam ser encaradas sozinhas.

- Atente-se ao que você vê ou ouve. Notícias ou histórias muito impactantes não te fazem bem. Por isso, tente trazer o equilíbrio necessário tendo por perto coisas que te façam bem.

- Valorize-se! Sim, coloque você em primeiro lugar! Pare de pensar tanto nos outros e dar ibope para o que falam. Procure ter suas próprias convicções e amor-próprio.

Ter relacionamentos e trocas sociais é fundamental. Somos seres totalmente sociáveis e dependemos uns dos outros para vivermos bem. Estabelecer convívios harmônicos e saudáveis gera bem-estar. Já vínculos tóxicos, que conseguem nos colocar para baixo e alteram o humor, devem ser evitados. Não permita absorver tamanha negatividade, que só lhe trará malefícios. Tome a posição de filtro, em vez de esponja, e seja criterioso naquilo que armazena dentro de si.

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