Quando ouvimos falar em agressão, normalmente o primeiro pensamento que nos ocorre se refere à agressão física, ao ato de bater em alguém. Sem dúvida nenhuma, este é um tipo de agressão e uma das piores, bater em alguém atinge não só o físico, como também o psicológico de ambos os lados. Já a agressão psicológica é ocasionada por muitas outras situações, e pode ser muito mais grave do que imaginamos.
A nossa cabeça
É muito difícil lidar com todas as situações que temos que enfrentar no dia a dia sem “enlouquecer” de vez em quando. Realizamos muitas tarefas ao mesmo tempo, somos responsáveis por muitas coisas e acabamos deixando de lado o cuidado com nós mesmos.
Neste ritmo, nossa cabeça pode começar a criar problemas, fraquezas naturais e decorrentes de toda a pressão interna e externa que vem sofrendo.
Sem perceber, você mesmo pode estar agredindo o seu estado psicológico, ou ainda mais comum é estar se submetendo às situações que realizem essa agressão, principalmente em sua vida profissional.
Batendo a cabeça
Muitas situações podem caracterizar um quadro de agressão psicológica. Uma delas é o chamado assédio moral. Muito recorrente em ambiente de trabalho ou em escolas e universidades, acontece quando alguém sofre uma exposição desnecessária, cobrança exagerada ou situações de deboche e desvalorização.
O agressor é normalmente alguém em posição superior na hierarquia do ambiente. Em alguns casos, a atitude agressiva pode estar tão internalizada e comum que faz com que nem o agressor e nem o agredido a identifiquem, e tudo passa como uma mera situação de estresse do trabalho.
É de extrema importância diferenciar tensões decorrentes da rotina, críticas construtivas ou pequenas situações constrangedoras de grandes humilhações.
A vítima nunca deve se calar. A violência psicológica exige reação corajosa, caso contrário, pode evoluir para quadros sérios de abalo emocional, baixa autoestima e doenças como a depressão.
Identificação e luta
A vida nem sempre nos dá a chance de nos mostrarmos fortes e, muitas vezes, nos vemos oprimidos por situações como estas de assédio moral, ou ainda outras menores que, de alguma maneira, no agridem.
Seja numa resposta grosseira, numa conversa mal terminada ou num gesto não muito simpático de alguém, constantemente, somos agredidos e agressores psicológicos. Devemos nos atentar aos limites que devemos impor às nossas atitudes e também como os outros nos tratam.
Brigas e pequenos destrates, seja no ambiente profissional ou na vida pessoal, devem ser tolerados até certo limite, mas nunca devemos tirar a atenção do quanto aquilo está nos atingindo ou nos fazendo mal, para que possamos reagir e agir.
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