Os mitos de Capricórnio

A história do signo é ligada diretamente a Chronos (Saturno). Chronos representa a figura do pai e é filho de Urano e Gaia (Céu e Terra).

Conta a história que Chronos, aliando-se à mãe, destronou o pai Urano. Na realização do ato, castrou Urano e jogou seus genitais ao mar e, dessa espuma, nasce Afrodite (deusa do Amor).

Chronos casa-se com Réa, com quem teve diversos filhos. O problema é que, por medo de perder seu poder, devorou todos eles, para evitar ser traído, como fizera com o pai.

No entanto, Réa conseguiu, na distração de Chronos, salvar três filhos: Zeus, Hades e Posseidon. Estes, por sua vez, irão se tornar um problema para o pai.

Zeus, após uma batalha dura, derrota Chronos e o deixa prisioneiro no submundo das trevas: uma região carregada de mal e castigos diversos. Após um longo período em cativeiro, é solto e torna-se o molde e forma do mundo.

Graças a isso, o homem consegue “construir” seus sonhos e dar forma aos seus objetivos aliados à paciência e sabedoria da Mãe Terra, executando as tarefas de forma plena.

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Outros mitos de Capricórnio

Além do mito base do signo, há outras histórias que exemplificam a personalidade daqueles que nasceram com Capricórnio como signo solar.

Primeiramente, é importante saber que duas energias se fundem em Capricórnio. Se observarmos o seu símbolo, ele é metade cabra (energia da terra) e metade peixe (energia da água). O significado dessa fusão pode ser entendido em alguns mitos sobre Capricórnio, que falaremos a seguir.

A começar pela mitologia babilônica. Segundo ela, havia o deus Ea, meio cabra e meio peixe. Ele era o senhor das águas originais da criação. Na antiga língua da Índia, conhecida como sânscrito, a palavra "capricórnio" corresponde ao crocodilo, o que evidencia a natureza dual do signo.

Das águas, que representam o inconsciente, emerge a matéria, consciente, que irá caminhar rumo ao infinito.

Ainda, há também a lenda sobre a cabra Amaltéia, que explica o que é o sacrifício em prol da elevação.

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Amaltéia era uma cabra, cujo leite tirado de seu chifre alimentou o deus Zeus quando bebê. Entretanto, os deuses a deixavam escondida em uma gruta isolada porque sua aparência poderia assustar o pequeno Zeus.

Após alcançar a idade adulta, Zeus precisou enfrentar os titãs - ancestrais dos deuses do Olimpo. Na busca pelas armas certas para vencer, Zeus foi até o oráculo, que sugeriu que o deus matasse a cabra Amaltéia e vestisse sua pele, tornando-se invulnerável.

Esse último mito explica o sentido do sacrifício de Capricórnio, ou seja, o de servir aos outros e depois morrer por um bem maior.

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