Liberdade, de acordo com o dicionário, significa nível de independência absoluto e legal de um indivíduo, de uma cultura, povo ou nação, sendo nomeado como modelo (padrão ideal). Nada mais é do que a liberdade de escolhas, de expressões, de decisão do próprio destino. Entretanto, a liberdade pode ser mais ilusão do que você pensa.
Isso porque existem os retornos, ou também chamados de karmas. Karmas são resultados que derivam de uma determinada ação. Quando fazemos algo positivo, inevitavelmente, recebemos como karma um evento de igual proporção, da mesma forma quando fazemos algo que traz prejuízo a algo ou alguém.
O karma, segundo o budismo, é o acontecimento gerado pelos nossos comportamentos e pensamentos mais profundos. Obviamente, as ações geram mais karma que palavras, que por sua vez geram mais que os pensamentos. No entanto, nossas ações e palavras são apenas reflexos de nossos pensamentos, então devemos entender que os desígnios de nosso coração e as intenções de cada ato são fundamentais para o desenrolar do karma.
Isso significa que quando um evento ocorre, quer seja por cobiça, resistência, ilusão ou não, ele terá o retorno. Em suma, existe uma lei de ação e reação. Para cada ação terá como resposta um evento de igual proporção. Essa lei faz com que fiquemos em um emaranhado de decisões baseadas em nossos retornos. Acontecimentos, praticamente, ocorrem em nossa vida sem nenhum aviso, demonstrando a falta de controle que temos sobre esses. Para cada atitude nossa teremos uma resposta de mesma intensidade. De certa forma temos uma liberdade quando escolhemos quais atitudes tomar.
Entretanto, o não conhecimento da lei da causa e efeito faz com que sejamos vítimas dos acontecimentos. Desejamos nos livrar de diversas situações, mas por diversas vezes ficamos presos a elas, sem nem mesmo entendermos os motivos. Somos vítimas de nossos próprios pensamentos.
A compreensão da situação, do motivo que gerou essa karma se faz altamente necessária para a libertação da alma, da mente e do corpo. Quando entendemos que as situações as quais não escolhemos e, que hoje estamos vivenciando, fazem parte de um retorno e de nosso aprendizado, aumentamos a nossa liberdade. Pois entendemos que podemos construir nossa realidade através de nossa aceitação, de uma nova postura mental e comportamental.
Da mesma forma temos em nosso inconsciente as experiências vividas e conhecimentos adquiridos. Essas experiências variam desde traumas, mágoas, alegrias até comportamentos automatizados. Por diversas vezes você toma decisões em sua vida baseadas em acontecimentos passados e isso acaba tornando uma verdadeira prisão da liberdade. Um exemplo mais claro é da mulher que foi abandonada na infância e agora acredita que será abandonada novamente. Isso faz com que ela não assuma relacionamentos amorosos por medo do abandono. A mágoa sofrida em seu coração limita a escolha, limita a liberdade e, por consequência, a felicidade.
Quando perdoamos, quando libertamos nosso coração dos traumas sofridos e alteramos o comportamento limitador, novas escolhas se abrem aos nossos olhos. Então podemos ser um pouco mais livres, pois o que nos prende é o limite de nossa consciência.
Mas onde entra o Reiki nesse emaranhado de retornos e comportamentos limitadores? Entra na libertação. O Reiki opera na cura de traumas passados, na eliminação das crenças limitadoras, em uma nova postura psicoemocional e espiritual.
Quando alinhamos nossa energia com o Reiki, essa sintonização se dá em níveis profundos. Quanto mais entrarmos em contato com essa energia de amor, mais nossa mente se abre a um mundo de possibilidades. É importante ser constante no contato com a energia. Por isso que um dos lemas de todo reikiano é utilizar o autorreiki todos os dias, para que a liberdade e a sublimação encontre o coração do reikiano.
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