Astrologia: entenda a importância dessa ferramenta para o autoconhecimento

De alguma forma, todos nós tivemos algum contato com os conhecimentos que a Astrologia nos oferece, seja por meio do horóscopo, do mapa astral, da Sinastria ou de outros instrumentos.

Direto ao ponto 

E, mesmo não sendo considerada uma ciência do ponto de vista do método científico (conjunto de normas usado para a pesquisa e a comprovação de uma teoria), ela está presente nas sociedades mundiais desde milhares de anos antes de Cristo, sendo entendida por muitos como uma ciência social e humana.

Então venha conhecer mais sobre esse assunto que influenciou ícones como Ptolomeu, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Kepler e inspira celebridades como Angelina Jolie, Rihanna, Beyoncé e Madonna.

O que é Astrologia?

O ser humano sempre se inspirou na natureza para compreender sua vida na Terra. Há milhares de anos, percebeu os movimentos dos corpos celestes. Então o céu se tornou um objeto de estudo para cada civilização, de acordo com seus interesses, conhecimentos e cultura.

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Assim, a Astrologia surgiu para prever eventos coletivos, como calamidades e pragas que poderiam afetar as plantações, e também para antever as pestes e as guerras que acabariam interferindo na sobrevivência do ser humano. Contudo, por intermédio da civilização grega, ela passou a abranger o foco individual, tornando-se o que atualmente é a Astrologia Contemporânea.

Nesse sentido, a Astrologia é o estudo ou prática que tem como objetivo compreender e explicar a influência dos corpos celestes sobre os acontecimentos terrestres. Trata, ainda, das influências que a posição e os movimentos dos astros e planetas exercem sobre a personalidade de cada indivíduo. Ela busca explicar o mundo, o ser humano e suas relações.

Um pouco de história da Astrologia

As primeiras representações gráficas do céu, chamadas de cartas celestes, surgiram no Egito há cerca de 4.200 anos antes de Cristo. Mesmo que elas tenham um caráter mais astronômico, não é possível afirmar que havia distinção entre Astronomia e Astrologia.

Mulher olhando para representações gráficas de Astros em lousa de giz.

Apesar disso, alguns historiadores afirmam que a Astrologia teria surgido na Suméria, a mais antiga civilização da região da Mesopotâmia, aproximadamente 4.000 anos antes de Cristo. E acredita-se que a observação celeste tenha ocorrido muito antes, de modo a antever as cheias dos rios Tigre e Eufrates, que não eram cíclicas como as do Nilo.

Difundida entre os povos dessa região do Oriente Médio, a Astrologia era valorizada a ponto de muitas cidades possuírem torres para observação dos corpos celestes. Com isso, ela evoluiu e se tornou conhecida dos gregos quando eles conquistaram o Império Persa. Foi quando ela passou a ter um caráter individualizado.

Posteriormente, quando Roma conquistou a Grécia, Roma absorveu os conhecimentos sobre Astrologia e a tornou popular. Inclusive os governantes a consultavam para identificar oportunidades de expansão do Império, assim como para compreender os rivais.

Com a queda do Império Romano, a Astrologia foi cada vez mais sendo marginalizada e entendida como superstição, embora ainda estivesse unida à Astronomia. Porém foi bastante perseguida na Idade Média.

No período do Renascimento, ela voltou a ser estudada e praticada com mais liberdade e teve o apoio de nomes importantes das ciências naturais e exatas, como Tycho Brahe, Kepler e Newton.

Entretanto, já no tempo de Ptolomeu (108-168), a Astrologia e a Astronomia começaram a divergir. Assim, no século XVIII, elas foram separadas definitivamente e a segunda prevaleceu como uma área da ciência natural.

Contudo, por ter um papel importante na formação de muitas culturas, a Astrologia permanece até os dias atuais, contribuindo para que o indivíduo descubra sobre si e encontre sua essência e sua relação com o universo.

Linhas da Astrologia

A Astrologia se apresenta em diversas vertentes, de acordo com a forma como os estudos são desenvolvidos, as técnicas e os princípios filosóficos aos quais se conectam. Veja a seguir.

1. Astrologia Tradicional ou Clássica – é a linha mais antiga e tem base nos textos do período helenístico grego até o Renascimento, com duração de cerca de dois mil anos. Parte do princípio de que há um propósito divino representado pela relação com os astros. Faz previsões por meio de cálculos exatos e adota uma interpretação simbólica, focada nos planetas e suas forças e fraquezas, conforme a posição por signo, casa astrológica e seus principais aspectos. Tem como ponto de partida a Terra.

2. Astrologia Moderna ou Contemporânea – é a mais atual e tem como foco os trânsitos planetários. Considera os corpos celestes Urano, Netuno, Plutão, Quíron, Lilith e asteroides, recém-descobertos pela Astronomia, alterando a regência dos signos. Aborda o indivíduo e busca interpretar sua personalidade, aproveitando-se de conhecimentos místicos e da Psicologia. É muito comum nos dias atuais, principalmente por embasar o horóscopo e por estar presente nas mídias eletrônicas.

3. Astrologia Védica ou Jyotish – praticada originalmente na Índia, utiliza os mesmos planetas e signos da Astrologia Tradicional. Tem o Zodíaco Sideral como ponto de partida. As estrelas são os pontos de referência, diferenciando-se dos cálculos feitos na Astrologia Ocidental. Também adota os conceitos culturais relacionados com o karma e o dharma. O mapa astral védico retrata as referências do passado do indivíduo.

4. Astrologia Chinesa – distingue-se de todos os outros tipos de Astrologia. Uma das diferenças é que enquanto na ocidental são representados 12 signos solares, sendo um para cada mês, nesta linha são 12 signos lunissolares (considera Lua e Sol), um a cada ano. Também se baseia em cinco elementos (Fogo, Terra, Metal, Água e Madeira) e nas energias yin e yang.

5. Astrologia Asteca ou Maia – desenvolvida pelas citadas civilizações da América Central, ela se destinava a orientar a vida cotidiana, a religião e as guerras.

6. Astrologia Medieval – desenvolvida e praticada por povos árabes entre os anos 750 e 1500.

7. Astrologia Cabalística – esta linha tem como base a fusão dos princípios astrológicos e a cabala judaica. Ela não adota a mandala astrológica, dispondo os planetas na árvore da vida do mapa. A análise é focada no desenvolvimento da alma. É uma ferramenta para conquistar equilíbrio e bem-estar do corpo, da mente e do espírito.

Admirável, a Astrologia tem várias aplicações, fornecendo vários conhecimentos. Algumas delas são a Natal, a Agrícola, a Mundial, a Eletiva, a Médica, a Transpessoal e a Vocacional.

As diferenças entre Astrologia e Astronomia

Inicialmente, Astrologia e Astronomia faziam parte de uma mesma área do conhecimento humano, tal qual a Alquimia e a Química. Nomes emblemáticos da ciência estudavam, praticavam e disseminavam esse domínio, mostrando as relações entre os corpos celestes e a saúde, a agricultura, o clima e outros aspectos.

Contudo, há cerca de 300 anos, foram feitas tentativas infrutíferas para validar esse conhecimento pelo modelo científico. Então a Astrologia, que era ensinada em universidades da Grã-Bretanha e em outras da Europa, perdeu seu prestígio. Atualmente elas se diferenciam bastante. Veja!

1. Astrologia é uma palavra com origem grega, vinda da junção dos termos “astron”, que significa “estrela” e "logos", que quer dizer “estudo”, resultando em “estudo das estrelas”. Já Astronomia, também uma palavra grega, é composta por “astron” (“estrela”) e “nomos" (“lei”), resultando em “lei dos astros”. Enquanto a primeira é um estudo, a segunda tem a força de algo confirmado e concreto.

2. A Astronomia, considerada ciência natural por ser capaz de provar suas teorias, tem se dedicado aos fenômenos físicos, ao movimento e à existência dos corpos celestes e se conduz por novas investigações. Além disso, desenvolveu um vocabulário próprio. A  Astrologia é considerada uma “adivinhação pelos astros”, uma pseudociência. Os resultados de suas análises são subjetivos e sujeitos a interpretações.

3. O astrólogo pode ser formado a partir de um excelente curso no assunto, embora precise de boas noções sobre Astronomia. O astrônomo deve ter curso superior e conhecimentos profundos e específicos em Matemática e Física.

4. Enquanto a Astrologia analisa o céu e o posicionamento dos corpos celestes para relacionar suas influências no comportamento humano, nas relações e na sociedade, a Astronomia estuda, classifica e compreende a origem, o destino e a evolução dos corpos celestes.

5. A Astrologia utiliza os conhecimentos de que dispõe de forma intuitiva e comparativa, de modo a fornecer informações às pessoas. Já a Astronomia utiliza-se dos conhecimentos até então obtidos, de maneira lógica e dedutiva, questionando-os e ampliando-os, para amparar várias outras áreas do saber.

6. A Astrologia requer crença. A  Astronomia se respalda na racionalidade, na ciência e nos seus métodos comprobatórios.

7. Enquanto a Astrologia é uma área mística, considerada imprecisa, a Astronomia é uma área exata.

Como a Astrologia pode te ajudar?

Mapa Astral.

Apesar das controvérsias em torno da Astrologia, ela não deixou de ser utilizada no decorrer dos anos. E, cada vez mais ampla, oferece muitos benefícios às pessoas. Saiba como ela pode te ajudar.

1. É uma excelente ferramenta de autoconhecimento e que permite encontrar caminhos e respostas para diversas questões da vida.

2. Permite conhecer a natureza humana, sendo um dos primeiros instrumentos desenvolvidos para estudo psicológico.

3. Ajuda a tomar decisões acertadas, por meio do conhecimento de traços dominantes da personalidade, influenciados pelas características dos signos do Zodíaco.

4. Permite conhecer melhor a personalidade de outros indivíduos, assim como os aspectos facilitadores e dificultadores na construção de relações produtivas. Ajuda a entender, respeitar e aceitar as diferenças.

5. Indica tendências e desafios que estão por vir.

6. Ajuda a descobrir aptidões latentes e outros traços da personalidade, orientando escolhas para desenvolvê-los.

7. Permite identificar o melhor momento para realizar objetivos, ações e eventos.

8. Apoia o indivíduo a se conectar com as energias cósmicas, a perceber a magnitude da existência, na qual todos são parte de um todo e de algo maior.

9. Permite concentrar as energias no que é essencial e prioritário.

10. Trata de assuntos complexos da mente humana com uma linguagem simples, trazendo possibilidade de maior compreensão. Estimula a aceitar melhor as emoções.

Os signos na Astrologia

Quando falamos de signos na Astrologia, sabemos que eles podem ser variados, conforme a linha que ela representa. Eles são diferentes, por exemplo, entre a ocidental e a chinesa. No Brasil, a Astrologia mais consultada é a ocidental moderna. Segundo ela, há 12 signos solares, que revelam como a pessoa se mostra para o mundo. Saiba brevemente sobre eles.

1. Áries – de 21 de março a 19 de abril. Elemento Fogo. Os nativos deste signo têm destacado espírito de liderança e tendem a ser destemidos. Necessitam desenvolver ponderação e equilíbrio para conter a impulsividade e o egocentrismo.

2. Touro – de 20 de abril a 20 de maio. Elemento Terra. Os taurinos são influenciados pelos prazeres relacionados com os sentidos, por exemplo, o gastronômico. Embora pacientes, são firmes e práticos. Além disso, são conhecidos por serem teimosos.

3. Gêmeos – de 21 de maio a 21 de junho. Elemento Ar. Os geminianos são duais, inconstantes e indecisos, pois enxergam as mais variadas possibilidades. Ao mesmo tempo, são inquietos, curiosos, adaptáveis e têm uma excelente habilidade de comunicação.

4. Câncer – de 22 de junho a 22 de julho. Elemento Água. Conhecido por ser um dos signos mais sensíveis do Zodíaco, seus nativos são intuitivos e atenciosos. Ainda que emocionalmente instáveis e exagerados na dramaticidade, são muito amáveis. Além disso, têm uma imaginação fértil e uma forte aptidão para proteger as pessoas queridas com as quais convivem.

5. Leão – de 23 de julho a 22 de agosto. Elemento Fogo. Os leoninos são autoconfiantes e se tornam facilmente o centro das atenções. Embora possam ser egocêntricos, arrogantes e até autoritários, são muito criativos e generosos, com muito brilho pessoal.

6. Virgem – de 23 de agosto a 22 de setembro. Elemento Terra. Os virginianos são conhecidos por serem muito organizados, metódicos e perfeccionistas. São dotados de acentuada inteligência analítica. São calmos, mas eventualmente se mostram excessivamente críticos, inclusive em relação a si mesmos.

7. Libra – de 23 de setembro a 22 de outubro. Elemento Ar. Os librianos são bastante pacíficos e possuem grande facilidade para solucionar conflitos. São ponderados, equilibrados e cooperativos. Além disso, desfrutam um grande senso estético.

8. Escorpião – de 23 de outubro a 21 de novembro. Elemento Água. Os escorpianos são intensos. Demonstram grande resiliência e um acentuado poder de reestruturação. Podem se mostrar irônicos e vingativos, mas conseguem aproveitar os medos e os traumas para aprenderem e se superar.

9. Sagitário – de 22 de novembro a 21 de dezembro. Elemento Fogo. Os sagitarianos desejam expansão intelectual; por isso, buscam novos conhecimentos, estudos e viagens. Podem ser impulsivos, exagerados e irredutíveis, porém têm grande senso de humor e muita energia.

10. Capricórnio – de 22 de dezembro a 19 de janeiro. Elemento Terra. Os capricornianos são racionais, práticos e produtivos. Com enorme senso de responsabilidade, gostam de concluir tudo o que começam. Embora aparentem frieza, na verdade têm dificuldade para demonstrar emoções. São amigos leais e confiáveis.

11. Aquário – de 20 de janeiro a 18 de fevereiro. Elemento Ar. Os aquarianos são, em sua maioria, visionários, imaginativos, fraternos e solidários. Mostram impaciência e tensões quando não satisfazem seus desejos de mudanças constantes. São originais e independentes.

12. Peixes – de 19 de fevereiro a 20 de março. Elemento Água. Os piscianos têm grande sensibilidade. Com elevada intuição, costumam absorver as energias dos ambientes em que circulam. São imaginativos e dotados um forte senso artístico. Contudo podem ser sonhadores demais e acabar se desconectando da realidade.

Os ascendentes

O ascendente é considerado o segundo aspecto mais importante na Astrologia e no mapa astral. Ele representa a forma como cada pessoa age, seus primeiros impulsos, seus dons naturais, suas reações diante dos desafios, as iniciativas e suas defesas. Ele revela a forma como ela começa algo novo na vida, se apresenta em um determinado local e “vende” a própria imagem.

Esse indicador astrológico diz respeito ao que o indivíduo expressa aos demais e como ele é visto. É o cartão de visita, a primeira impressão que fica para outras pessoas. Ele define a aparência e o corpo físico. Traz também características visíveis.

O ascendente é o signo que estava se elevando ou cruzando o horizonte pelo lado leste, no local e na hora do nascimento do indivíduo. É ele que diferencia, por exemplo, a maneira de duas pessoas com o mesmo signo solar se expressarem.

Para identificar o signo ascendente, é necessário que seja feito um cálculo. São importantes as informações de hora exata do nascimento da pessoa e a latitude e longitude do local em que ele ocorreu. Inclusive, ele deve ser feito por um astrólogo experiente ou por um site confiável. No mapa astral, esse signo ocupa a casa astrológica 1.

Além disso, o ascendente acompanha a pessoa desde o nascimento. Por isso, não é adequado imaginar que ele influencia a vida dela a partir do momento em que ela completa 30 anos. Contudo pode ser que ela só passe a se identificar com as características dele a partir daí.

Vale destacar que, quanto mais equilibradas estiverem as energias do ascendente e do signo solar, maior é a facilidade para conquistar uma vida feliz, com fidelidade à própria essência.

Os planetas na Astrologia

Planetas do Sistema Solar.

A Astrologia se baseia no Sistema Solar, que conta com nove planetas, assim dispostos em relação à proximidade do Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão (que deixou de ser considerado um planeta pelos astrônomos).

Excluindo a Terra, que é o planeta em que habitamos, todos são analisados no mapa astral. O Sol e a Lua, respectivamente astro e satélite, são chamados de luminares e considerados planetas para a Astrologia, pois têm função semelhante aos demais.

Os planetas na Astrologia representam as capacidades do ser humano. Ao analisá-los associados aos signos e às casas astrológicas que ocupam, chegamos às particularidades do indivíduo. Por exemplo, um mapa astral que tenha o planeta Marte no signo de Áries revela uma pessoa energética, direta e honesta.

Mostra, ainda, alguém que apresenta liderança acentuada e competitividade. É uma pessoa que estimula os outros a tomarem iniciativa em novos projetos. Mas pode ser irritadiça e teimosa, demonstrando seu descontentamento de forma agressiva.

É possível afirmar que os planetas são personagens centrais de um mapa astral. Eles são a base da individualidade do ser humano, junto com o ascendente e o meio do céu, setor que representa o nosso propósito no mundo, entre outros fatores e marca o início da casa astrológica 10.

Para entender melhor o mapa astral, é preciso conhecer os planetas e seus papéis e entender como cada um deles interfere na personalidade e nas missões e aprendizados de vida. A melhor pessoa para analisá-lo é um astrólogo, que detém os conhecimentos essenciais para essa finalidade. De qualquer forma, veja o que cada um, sucintamente, significa.

. Mercúrio – refere-se ao intelecto. Indica o que causa curiosidade para a pessoa e como ela se expressa e se comunica.

. Vênus – representa a afetividade, o amor, a paixão e a sexualidade. Diz respeito ao que atrai e faz a pessoa ser atraente. Revela de que forma a pessoa vivencia o amor e como ela expressa seus sentimentos, se mais romanticamente ou por meio da prática.

. Marte – refere-se à ação, força de vontade, capacidade para ir à luta e como os objetivos são alcançados.

. Júpiter – representa a direção, o caminho a seguir para o crescimento e para a evolução. Diz respeito a como a pessoa enxerga a vida, se de forma objetiva e prática, ou de modo mais intuitivo e sensível.

. Saturno – diz respeito aos limites e à realidade, disciplina, perseverança e maturidade. Mostra como a pessoa lida com as frustrações e como enfrenta os desafios.

. Urano – representa a independência, a liberdade, o desejo de mudança e as inovações. Diz respeito ao que faz transcender e desafiar as barreiras sociais, ideológicas e os limites pessoais.

. Netuno – relaciona-se com a espiritualidade e a intuição. Representa os sonhos, as aspirações e a expectativa de se fundir com o todo e absoluto.

. Plutão – o mais lento dos planetas é o símbolo da transformação, da morte e da regeneração. Revela como a pessoa consegue tomar contato consigo mesma e se compreender.

Os planetas na Astrologia devem ser analisados considerando três bases: o signo do Zodíaco associado a cada um deles, as casas astrológicas que ocupam e os ângulos que eles formam entre si, que se referem às quadraturas, semiquadraturas, aos trígonos e outros aspectos.

Os planetas Urano, Netuno e Plutão representam particularidades do pensamento humano e têm um caráter geracional e coletivo. Eles são os mais distantes do Sol e são denominados planetas transpessoais.

A Lua na Astrologia

A Lua na Astrologia exerce a mesma influência de um planeta. A partir da posição que ela ocupava no exato momento do nascimento de uma pessoa, é determinado o chamado signo lunar.

Considerada pelos astrônomos como um satélite natural da Terra, a Lua tem quatro fases (Nova, Crescente, Cheia e Minguante) e influencia as marés e a agricultura, nos plantios e nas colheitas. Ainda inspira artistas e amantes. Sob sua luz, são realizados rituais e celebrações.

Envolta em mistérios e simbolismos, a Lua na Astrologia é entendida como uma das bases da formação da personalidade de um indivíduo. Ela representa sua identidade emocional. É um símbolo de afeto, da maneira de amar, de como uma pessoa cuida e é cuidada.

Na Astrologia, a Lua representa o passado, a memória e a segurança emocional. Refere-se à intuição, ao instinto e aos sentimentos. Além disso, ela está associada ao feminino, ao acolhimento e às emoções, em complementaridade ao Sol, que representa o fator masculino e a razão.

A Lua na Astrologia revela as raízes da pessoa, como ela cultiva os afetos, o que a emociona e toca sua alma e como ela lida com tudo isso.

Casas astrológicas

Se você teve a oportunidade de conhecer um mapa astral, deve ter notado que a mandala astrológica (círculo com a representação gráfica dos signos e símbolos da Astrologia) é dividida em 12 setores. Eles representam as casas astrológicas. São as áreas da vida de uma pessoa, como relacionamentos, trabalho, finanças, família, entre outras.

As casas astrológicas não precisam ter o mesmo tamanho, pois variam de acordo com a latitude e a época do ano em que a pessoa nasceu. Elas são contadas a partir da linha do ascendente e são sempre doze, assim como os signos do Zodíaco.

No interior das casas astrológicas, estão indicados os signos zodiacais e os planetas. É fundamental compreender como elas funcionam, pois representam o cenário no qual a história de cada um é contada.

Casas astrológicas e signos.

O conteúdo de cada casa astrológica indica como a pessoa reage nos mais variados aspectos da vida, como ela canaliza as energias e quais são os pontos que ela deve aprimorar ao longo do tempo. É por meio dele que a pessoa adquire conhecimento sobre a própria vida e põe em prática as características representadas pelos signos.

Então imagine o seguinte exemplo: uma pessoa tem na casa astrológica 2, que está associada ao signo de Touro, o planeta Marte. Entre outros fatores, isso significa que ela tem a tendência de colocar energia intensa para conquistar recursos materiais e financeiros, de maneira concreta e cautelosa.

Agora, imagine se essa mesma pessoa tivesse o planeta Netuno na mesma casa astrológica. Isso significa que ela teria a tendência de lidar com o dinheiro ou com os recursos materiais com uma certa dificuldade, gastando mais do que ganha, sendo menos cautelosa.

Para analisar e interpretar o que está em cada casa astrológica, é necessário que o indivíduo faça um mapa astral, que retrata o céu no exato momento de seu nascimento. Ele deve ser feito por um astrólogo, com base em informações exatas sobre a data, a hora e o local de nascimento. Também pode ser obtido por meio digital em sites seguros e responsáveis.

Mesmo sendo complexo entender a combinação de casas astrológicas, planetas, signos e as associações e relações entre todos os elementos do mapa astral, vale conhecer a que se refere cada uma delas. Então, veja abaixo, de forma bem simplificada.

. Casa 1 - associada ao signo de Áries. Refere-se à origem. Simboliza as atitudes, a iniciativa, a infância, o bem-estar físico e a autoimagem.

. Casa 2 - associada ao signo de Touro. Refere-se ao dinheiro e às posses. Representa os valores materiais e morais, os talentos, os recursos, os bens pessoais e as finanças. Por meio desta casa é possível entender a relação do indivíduo com o dinheiro e como ele se organiza para consegui-lo.

. Casa 3 - associada ao signo de Gêmeos. Refere-se à comunicação. Simboliza a maneira de se comunicar, o convívio social e os aprendizados.

. Casa 4 - associada ao signo de Câncer. Refere-se à vida doméstica. Representa a ancestralidade, as raízes, o passado e a família. Diz respeito à relação com os pais, com a intimidade. Mostra a zona de conforto e segurança.

. Casa 5 - associada ao signo de Leão. Refere-se à diversão. Simboliza a criatividade, a autoestima, a expressão artística, a paixão e o lazer. Tem conexão com a criação, seja dos filhos ou de projetos e ideias.

. Casa 6 - associada ao signo de Virgem. Refere-se ao serviço prestado aos outros. Simboliza a saúde, a rotina e o local de trabalho.

. Casa 7 - associada ao signo de Libra. Refere-se aos relacionamentos íntimos e à convivência. Refere-se às associações, parcerias e casamento.

. Casa 8 - associada ao signo de Escorpião. Refere-se ao sexo. Simboliza a capacidade de compartilhar recursos materiais e conhecimento e transmitir cargas hereditárias. Também diz respeito aos assuntos considerados ocultos e tabus como a morte. Por meio dela e do planeta associado, é possível identificar as preferências sexuais.

. Casa 9 - associada ao signo de Sagitário. Refere-se à mente superior. Representa a Filosofia, a religião, a lei, o ensino e os assuntos acadêmicos. Diz respeito aos pensamentos coletivos e à consciência social e global.

. Casa 10 - associada ao signo de Capricórnio. É chamada de meio do céu. Considerada como uma das mais potentes, quando o Sol está no auge. Refere-se à vida pública e à profissão. Simboliza as realizações, a carreira, a ambição e a motivação para ir em busca do sucesso e do reconhecimento.

. Casa 11 - associada ao signo de Aquário. Representa o coletivo. Refere-se aos valores humanos, à solidariedade e à cooperação. Diz respeito a como a pessoa cuida dos outros, ao envolvimento com ações sociais, trabalho em equipe e amizades.

. Casa XII - associada ao signo de Peixes. Refere-se ao inconsciente. Representa a espiritualidade, as experiências místicas, os medos, as inseguranças e as incertezas. Também diz respeito às desordens psíquicas e aos segredos familiares.

Para finalizar o artigo, porém não o vasto assunto que é a Astrologia, compreenda que ela é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento. Inspire-se a fazer o seu mapa astral e entenda como os corpos celestes influenciam a sua personalidade e a sua vida. Reflita e coloque em prática as forças representadas pelos signos e outros elementos, para se conectar com sua essência.

Por que aprender Astrologia?

A Astrologia se baseia no princípio de que tudo no Universo está relacionado e conectado de alguma forma. Assim, os corpos celestes auxiliam os seres humanos a compreender sobre si e os demais, a reconhecer suas potencialidades, a transformar a si e o meio em que vivem e evoluir o tempo todo.

Ao aprender Astrologia, você tem a oportunidade de conhecer sua personalidade, seu comportamento, suas motivações, seus talentos e habilidades, entre outros aspectos que podem apoiar suas escolhas e decisões para enfrentar os desafios com mais confiança.

Por que acompanhar meu horóscopo?

O horóscopo relaciona dois momentos importantes na vida de uma pessoa: o nascimento e o presente. Ele se baseia na configuração do céu num determinado dia, por exemplo, e analisa os impactos e tendências dela para cada signo. Lembre-se de que o céu é o mesmo para todos, porém, conforme as características dos signos, os desafios são percebidos e enfrentados de maneiras diferentes.

Esse instrumento astrológico indica o que os astros estão sinalizando para você. Revela quais energias podem ser mantidas e quais devem ser transformadas, com base nas potencialidades e nos talentos influenciados pelo seu signo.

Logo, acompanhar o horóscopo é uma forma de identificar quais características utilizar para enfrentar os desafios e obter êxito. E você pode fazer isso logo ao acordar, usando a Internet. Muito rapidamente, vai obter informações para mobilizar suas forças e enfrentar a jornada com disposição e confiança.

Qual é a base da Astrologia?

A Astrologia tem como base a relação da posição dos corpos celestes como o Sol, a Lua, os planetas, as constelações etc. com os eventos terrestres. Também considera que eles exercem influências sobre as pessoas, que são afetadas tanto no nascimento quanto diariamente. Acredita que a Terra está no centro do Universo, rodeada pelo Zodíaco.

O que é mapa astral?

Na Astrologia, o mapa astral é o mapa natal. Ele mostra como o céu estava no momento do nascimento de uma pessoa. Apresentado graficamente na chamada mandala astrológica, ele contém diversos símbolos que representam os signos do Zodíaco, os planetas, as casas astrológicas e outros elementos.

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O mapa astral revela as forças e os desafios de uma pessoa em sua jornada de vida. Fornece informações sobre a forma como ela se relaciona. Auxilia a explorar aptidões e a desenvolver características desconhecidas ou menos visíveis da personalidade. Pode orientar escolhas, a tomada de decisão e gerar transformações e aperfeiçoamentos na maneira de ser e de agir.

Como uma fotografia que capta um instante, ele não muda ao longo do tempo. Porém, ao ser revisto, pode trazer outras compreensões a partir do grau de maturidade e de autoconhecimento. Além disso, ele é a base para outras ferramentas astrológicas e se constitui num excelente recurso para refletir.

Como fazer meu mapa astral?

É fundamental que um mapa astral seja feito por um astrólogo experiente e com profundos conhecimentos de Astrologia, de modo a fornecer informações confiáveis para o autoconhecimento individual, assim como para orientar decisões e ações.

O mapa astral pode ser feito presencialmente, quando o resultado da análise é apresentado pelo astrólogo a quem o solicitou, frente a frente. Também pode ser gerado digitalmente por um site competente e seguro. Nesse caso, você pode fazer o seu mapa aqui no horóscopo Virtual, com total confiança e praticidade. Para isso, acesse: https://www.horoscopovirtual.com.br/mapa-astral.

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